Mike Tyson, de 54 anos e Roy Jones Jr, de 51, voltam ao ringue hoje à noite, no ginásio do Staples Center, em Los Angeles. Em razão da pandemia, o evento não terá público.
A exibição, que tem previsão para oito rounds de dois minutos, vai arrecadar fundos para instituições carentes.
Além disso, apresentará ao mundo uma liga de veteranos.
Tyson e Jones têm garantidos cerca de US$ 10 milhões (R$ 53 milhões), mais uma porcentagem na venda do pay-per-view, além de contratos publicitários. Cada um poderá arrecadar até US$ 35 milhões.
Tyson e Jones foram submetidos a rígidos exames médicos para que a saúde esteja em ordem para a apresentação.
Os dois quase lutaram em 2003, quando Jones conquistou o título mundial dos pesos pesados, versão Associação Mundial de Boxe.
Tyson foi campeão mundial dos pesos pesados de 1986 a 1990 e em 1996. Detém o recorde de ser o boxeador mais novo a conquistar um cinturão na principal categoria do boxe.
Ele tinha 20 anos, quando nocauteou Trevor Berbick, no segundo assalto. O “Iron Man” lutou até 2005.
Os organizadores acreditam que a luta de Tyson e Jones possa quebrar o recorde na venda de assinaturas do sistema pay-per-view, que pertence ao duelo de 2015 entre Manny Pacquiao x Floyd Mayweather com 4,4 milhões.
Nos Estados Unidos, para se ver a luta será preciso pagar US$ 49,95 (cerca de R$ 265). No Brasil, a transmissão será do canal Combate, com VT previsto na TV Globo, após o Supercine.
A plataforma Triller, que tem os direitos de transmissão da exibição, planeja realizar confrontos lendários também no basquete, futebol americano e beisebol.
A expectativa futura é para um possível terceiro duelo entre Tyson e Evander Holyfield para o primeiro semestre de 2021.
