Campinas confirmou sua primeira morte por dengue em 2024, uma mulher de 94 anos, residente no bairro Jardim Eulina, que veio a falecer no dia 12 de fevereiro após apresentar sintomas no final de janeiro. Este triste evento acende um alerta para a população sobre a gravidade da dengue, cujo agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti. A vítima foi infectada pelo sorotipo 1 do vírus.
A Secretaria de Saúde de Campinas expressa condolências à família da vítima e reforça o pedido de colaboração dos moradores nas ações de prevenção e combate à dengue. O bairro Jardim Eulina, região com a maior incidência de casos na cidade, já recebeu diversas ações de orientação e eliminação de criadouros do mosquito.
Até o momento, Campinas registrou 8.543 casos confirmados de dengue em 2024, além de um caso importado de chikungunya. A cidade também enfrenta a circulação simultânea dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue, uma situação inédita que aumenta o risco de casos graves, especialmente entre crianças, adolescentes e adultos sem contato prévio com estes sorotipos.
A Secretaria de Saúde enfatiza a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, alertando contra a automedicação. Além disso, desde dezembro de 2023, a cidade implementou uma série de medidas adicionais de prevenção, incluindo a visita a mais de 24,5 mil imóveis em cinco mutirões para orientação e eliminação de criadouros.
Os próximos mutirões estão programados para os dias 9 e 23 de março e 6 de abril, com locais a serem definidos conforme a situação epidemiológica. A Prefeitura também mantém um comitê de prevenção e controle de arboviroses e zoonoses, integrando diversas secretarias e órgãos municipais, visando a um esforço conjunto no combate à doença.