A umidade relativa do ar em Campinas (SP) atingiu níveis críticos neste domingo (18), registrando apenas 18,6% às 14h00, de acordo com medições da Estação Meteorológica do Instituto Agronômico de Campinas, no Parque Taquaral. Diante dessa condição, a Defesa Civil emitiu um estado de alerta na cidade, recomendando cuidados adicionais para a população.
Riscos à saúde e orientações
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal uma umidade mínima de 60% para manter boas condições de saúde. Com a umidade do ar abaixo de 20%, a cidade de Campinas se encontra em uma situação preocupante, com risco aumentado de problemas respiratórios e desidratação. A Defesa Civil aconselha a população a intensificar a hidratação e evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 16h, período em que a exposição aos efeitos da baixa umidade é mais prejudicial.
Classificação da umidade do ar e efeitos
A umidade relativa do ar é classificada em diferentes níveis de gravidade: estado de atenção (20% a 30%), estado de alerta (12% a 20%) e estado de emergência (abaixo de 12%). Com a URA atingindo 18,6%, Campinas se encontra em um estado de alerta, o que exige maior cuidado por parte dos moradores.
Temperaturas elevadas e riscos de queimadas
Além da baixa umidade, a temperatura na cidade chegou a 32,9ºC no mesmo dia, criando um ambiente propício para o aumento do risco de queimadas. A combinação de calor intenso e baixa umidade do ar agrava as condições ambientais, reforçando a necessidade de atenção redobrada por parte dos campineiros.