Um borracheiro, de 38 anos, matou uma auxiliar de informática, de 42, a facadas nesta quarta-feira (19), na Vila Progresso, em Jundiaí (SP). Clayton Ribeiro foi morto, em seguida, por populares que presenciaram o crime.
Segundo a Guarda Municipal de Jundiaí, Adriana Aparecida da Silva voltava para o trabalho na hora do almoço e seguia a via em uma motocicleta, quando foi abordada pelo homem. Testemunhas relataram, que ela teria tentado fugir, mas foi esfaqueada no peito, pelo menos 18 vezes e morreu no local.
Populares que presenciaram o crime, seguraram o homem. Ele foi amarrado e agredido com socos e chutes. Clayton chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Adriana foi velada no Velório Municipal Adamastor Fernandes e o enterro foi realizado no Cemitério Nossa Senhora do Montenegro, no Jardim do Lago, em Jundiaí.
De acordo com a Polícia Civil, o homem tinha passagens por lesão corporal. O corpo do borracheiro foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) e será enterrado no cemitério Várzea Paulista nesta quinta-feira.
ASSÉDIO
O dono da empresa onde Adriana trabalhava relatou para os policiais, que ela não conhecia o borracheiro, mas que havia sido assediada por ele dias antes do crime.
Em entrevista para a TV Tem, o empresário Vlanderson Passos contou que a auxiliar estava indo para o almoço e quando passou na frente da borracharia, Clayton teria falado que todas as vezes que ela passava o coração dele disparava. Ele ainda teria chegado a pegar no braço da vítima.
Desta vez, ela estava em uma motocicleta e ao diminuir a velocidade para passar em uma lombada, foi atacada pelo borracheiro.