O presidente Jair Bolsonaro repetiu na noite desta quinta-feira, 11, que o governo estuda uma nova rodada do auxílio emergencial por três ou quatro meses. O chefe do Executivo ressaltou que o retorno do benefício é algo que tem “pressa” e, por isso, precisaria ocorrer já em março. Ele disse, contudo, que ainda não há definição oficial sobre o valor do auxílio.
“Juntamente com o presidente da Câmara (Arthur Lira), o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) e a equipe econômica, a gente estuda prorrogar o auxílio emergencial. Por quantos meses? Três, quatro meses, não está definido ainda. Qual valor? Também não está definido”, disse durante transmissão ao vivo nas redes sociais.
“Agora, é uma coisa que tem pressa. Tem que ser a partir de março. Precisamos? Precisamos. E vamos fazer o possível para atender a população. O ideal é voltar a normalidade do emprego”, afirmou. Bolsonaro voltou a pedir que autoridades estaduais e municipais evitem as políticas de fechamento.
Mais cedo, em evento em Alcântara (MA), o presidente já havia mencionado que novas parcelas do auxílio são consideradas já para março. A ideia da equipe econômica é conceder o auxílio para um número menor de pessoas a um valor de R$ 200.
Conforme o Estadão mostrou, o ministro Paulo Guedes, da Economia, considera mais três parcelas de R$ 200, desde que sejam aprovadas medidas de ajuste fiscal, como cortes de gastos com servidores, e uma base jurídica, como uma cláusula de calamidade ou uma nova versão da PEC do orçamento de guerra para permitir ao governo ampliar os gastos fora de amarras fiscais.