O Big Brother Brasil 20 chega ao final nesta segunda-feira, 27, na Globo, com status de edição histórica. Não apenas pelo fato de o 10º paredão do programa, com os participantes Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez, ter batido recorde mundial com mais de 1,5 bilhão de votos no Gshow – o que valeu à atração o certificado do Guinness World Records, entregue no sábado, 25, ao apresentador Tiago Leifert.
É um conjunto de fatores que confere o título a esta edição, incluindo aí a votação recordista. Um deles é a final formada por três mulheres, com Thelma Assis, Rafa Kalimann e Manu Gavassi, que disputam R$ 1,5 milhão – Babu, único homem que ficou entre os quatro finalistas, foi eliminado no sábado.
Interessante perceber como a final feminina encerra uma narrativa que começou com a união das mulheres (ou, pelo menos, grande parte delas) – e seu consequente protagonismo.
Naquele momento, alguns homens articulavam um plano de sedução das participantes que eram comprometidas do lado de fora da casa, tendo como alvo primeiro a influencer Mari Gonzalez. Sabendo das intenções dos brothers, duas participantes, Marcela McGowan e Gizelly Bicalho, escancaram o “teste de fidelidade” para as demais mulheres, e todas elas juntas foram tomar satisfação dos homens, que, depois desse episódio, um a um, foram eliminados.
A escolha do elenco do programa, incluindo famosos e desconhecidos, foi outro acerto. Com um grupo bem diversificado, temas relevantes, como feminismo e racismo, foram tratados com propriedade por pessoas que tinham lugar de fala para tal.
E, claro, não se pode ignorar que o BBB 20 foi exibido num momento adverso, em pleno período de pandemia, o que obriga as pessoas a ficar em casa e, consequentemente, aumenta o engajamento delas com alguns programas e séries. Por causa do sucesso, o reality ganhou quatro dias a mais, encerrando seu ciclo hoje. Diretor do programa, Boninho já avisou em suas redes: um BBB 21 está sendo preparado.