O JPMorgan liderou em novembro o ranking Top 5 do Banco Central para o IPCA de curto prazo, segundo informou nesta terça-feira, 8, a autarquia. O IPCA de novembro fechou mostrando uma alta de 0,89% e a projeção que o Departamento Econômico do JPMorgan inseriu no sistema de expectativas do BC reservou um desvio médio de apenas 0,0800 ponto porcentual.
Essa é segunda vez seguida que o banco americano liderou o ranking Top 5 para o IPCA de curto prazo. Em outubro, quando o indicador mostrou uma alta de 0,86% na média dos preços ao consumidor, o JPMorgan havia enviado ao BC uma projeção que abrigava um desvio médio de 0,5533 ponto porcentual em relação ao resultado efetivo.
No ranking de curto prazo, avalia-se a precisão das projeções com defasagem de cerca de um mês em relação à publicação do indicador analisado nos últimos seis meses.
O segundo lugar na lista das instituições Top 5 ficou com a Bahia Asset Management. A expectativa da instituição para o IPCA de novembro mostrou um desvio médio de 0,1167 ponto porcentual em relação ao dado oficial.
O Haitong Banco de Investimentos Brasil ficou com a terceira posição com uma previsão que abrigou um desvio médio de 0,1200 ponto porcentual em relação o ao IPCA.
O quarto lugar ficou com a Genoa Capital. A projeção que seus economistas imputaram no sistema de expectativas do BC mostrou um desvio médio de 0,1249 ponto porcentual em relação ao IPCA de novembro.
Com uma projeção que mostrou um desvio médio de 0,1251 ponto porcentual em relação ao IPCA do mês passado, a Quantitas Asset fechou a lista das instituições Top 5 de novembro para o IPCA de curto prazo.
IPCA de médio prazo
O Banco Ribeirão Preto venceu mais uma vez o ranking Top 5 do Banco Central (BC) para o IPCA de médio prazo. No mês passado o banco da cidade de Ribeirão Preto já havia liderado as instituições Top 5 para o IPCA de médio prazo.
Segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo IPCA em novembro fechou com uma alta de 0,89%. A projeção que o BRP enviou ao BC mostrou um desvio médio de apenas de 0,3243 ponto porcentual.
O ranking de médio prazo considera a precisão média das projeções de três períodos consecutivos de quatro meses em relação aos resultados efetivos de três meses – o mês de referência e os dois que o antecedem.
A segunda colocação ficou com a Laic-HFM Gestão. A projeção que a instituição postou no Sistema de Expectativas do BC mostrou um desvio médio de 0,3983 ponto porcentual. A Mapfre Investimentos ficou com a terceira posição com uma projeção para o IPCA de médio prazo que reservou um desvio médio da ordem de 0,4457 ponto porcentual.
A quarta instituição na listas das que mais acertaram as previsões para o IPCA de médio prazo foi o Banco Inter. A expectativa do banco para o IPCA de médio prazo abrigou um desvio médio de 0,4637 ponto porcentual.
Fechando a lista apareceu a SPX Capital, cuja expectativa para o IPCA de novembro na visão de médio prazo guardou um desvio médio de 0,4653 ponto porcentual.
IGP-M de curto prazo
A Sicredi Asset Management liderou em novembro o ranking Top 5 do Banco Central para o IGP-M de curto prazo. O IGP-M de novembro fechou com uma alta de 3,28% e a projeção da Sicredi Asset mostrou um desvio médio de 0,3933 ponto porcentual em relação ao índice efetivo.
No ranking de curto prazo, avalia-se a precisão das projeções com defasagem de cerca de um mês em relação à publicação do indicador analisado nos últimos seis meses.
O Haitong Banco de Investimentos Brasil ficou em segundo lugar com uma projeção que mostrou um desvio médio de 0,4267 ponto porcentual em relação do IGP-M do mês passado.
O terceiro lugar na lista das cinco instituições Top 5 ficou com o Banco JPMorgan. A projeção que o banco inseriu no Sistema de Expectativas do BC mostrou um desvio médio de 0,4283 ponto porcentual.
O Banco Sicredi ficou com a quarta colocação e a Caixa Asset com a quinta posição. A projeção que o Sicredi enviou ao BC mostrou um desvio médio de 0,4317 ponto porcentual e a previsão da Caixa Asset, um desvio médio de 0,4617 ponto porcentual.
IGP-M de médio prazo
A Vinland Capital venceu em novembro o ranking Top 5 do Banco Central para o IGP-M de médio prazo. O IGP-M de novembro teve uma alta de 3,28% e a previsão que a instituição inseriu no Sistema de Expectativas do BC mostrou um desvio médio de 2,6970 pontos porcentuais.
O ranking de médio prazo considera a precisão média das projeções de três períodos consecutivos de quatro meses em relação aos resultados efetivos de três meses – o mês de referência e os dois que o antecedem.
A segunda colocação ficou com a BB DTVM cuja projeção para o IGP-M de novembro para médio prazo resguardou um desvio médio da ordem de 2,6560 pontos porcentuais em relação ao índice efetivo
O Banco BNP Paribas foi o terceiro colocado na lista das instituições Top 5 de novembro para o IGP-M de médio prazo. Sua projeção em relação ao IGP-M de novembro reservou um desvio médio de 2.6813 pontos porcentuais.
A LCA Consultores foi quarta colocada no ranking de novembro ao apresentar uma projeção que registrou um desvio médio de 2,7033 pontos porcentuais em relação ao IGP-M do mês passado.
A Sicred Asset fechou a lista das cinco instituições top do BC por ter apresentado uma expectativa que mostrou um desvio médio de 2,7173 pontos porcentuais em relação ao IGP-M de novembro.
Câmbio de curto prazo
A Guide Investimentos venceu em novembro o ranking Top 5 do Banco Central para taxa de câmbio de curto prazo. No mês passado o dólar fechou cotado a R$ 5,3462. A projeção da Guide para a taxa de câmbio de novembro mostrou um desvio médio de R$ 0,1117 em relação à taxa efetiva.
No ranking de curto prazo, avalia-se a precisão das projeções com defasagem de cerca de um mês em relação à publicação do indicador analisado nos últimos seis meses.
O segundo lugar ficou com a Previ, cuja projeção para o dólar guardou um desvio médio de R$ 0,1437 em relação à taxa de fechamento em 30 de novembro.
O Barclays Bank ficou com a terceira posição no ranking. Seu departamento econômico inseriu no Sistema de Expectativas do BC uma projeção que guardou um desvio médio de R$ 0,1467 em relação à cotação do dólar no fechamento do mercado cambial em 30 de novembro.
A quarta posição ficou com a Mauá Capital e a quinta colocação com a Necton Investimentos. A primeira tinha uma projeção que mostrou um desvio médio de R$ 0,1484 em relação à taxa de câmbio em novembro e a segunda uma projeção com desvio médio de R$ 0,1496.
Câmbio de médio prazo
A liderança do ranking Top 5 do Banco Central para a taxa de câmbio de médio prazo ficou com o Banco Itaú. A taxa de câmbio em novembro fechou em R$ 5,3462 e a projeção do Itaú para a cotação do dólar, pela visão de médio prazo, resguardou um desvio médio de R$ 0,1592.
O ranking de médio prazo considera a precisão média das projeções de três períodos consecutivos de quatro meses em relação aos resultados efetivos de três meses – o mês de referência e os dois que o antecedem.
O segundo lugar ficou com o Rabobank, cuja projeção para a cotação do dólar no fechamento de novembro mostrou um desvio médio de R$ 0,1747. A terceira posição ficou com a FGV, que inseriu no Sistema de Expectativa do BC uma projeção que mostrou um desvio médio de R$ 0,1893.
A quarta posição ficou com a Laic-HFM Gestão. A previsão que a instituição inseriu no Sistema de Expectativas do BC mostrou um desvio médio de R$ 0,1979. Finalmente, na quinta posição, aparece a Previ. A expectativa dela para o dólar mostrou um desvio médio de R$ 0,2116.