Atrasos no pagamento do vale transporte e no vale alimentação estariam motivando a paralisação de profissionais terceirizados responsáveis pela limpeza de eacolas estaduais, segundo denúncia do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp). “É inaceitavel que em plena pandemia as eacolas estejam sem limpeza, higienização e desinfecção”, disse o Sindicato.
Em Limeira, diversas eacolas estariam passando pela situação, de acordo com a Apeoesp. Alguns locais estariam sem limpeza ha pelo menos uma semana.
Foram citadas na denuncia do sindicato eacolas como a Leontina Silva Busch, Margarida Paroli Soares, Lázaro Duarte do Páteo, Castello Branco e Jardim Paineiras. Porém, a Secretaria da Educação nega a informação e afirma que “as atividades presenciais não foram suspensas, assim como os serviços de limpeza não foram paralisados”.
Em 13 de outubro, o Rápido no Ar recebeu a denúncia de que escolas como a E.E. Ely de Almeida Campos estava sofrendo com paralisações de profissionais. Antes, em agosto, a informação partiu da E.E. Castello Branco, que precisou, inclusive, colocar os alunos em ensino remoto até que a situação se normalizasse.
A Apeoesp relata que inicialmente o problema foi com o atraso de salários, o que teria sido normalizado. Agora, o problema estaria noa vales. “Eles não tem nem como ir trabalhar, são pessoas que ganham um salário mínimo”, comentou o vice-presidente da Apeoesp, Fabio de Moraes.
A Secretaria da Educação informou que os pagamentos às empresas terceirizadas de limpeza foram feitos corretamente pela Seduc-SP. No entanto, as empresas atrasaram o pagamento dos salários e benefícios aos funcionários contratados, sob sua responsabilidade. “Ressaltamos que a Shalom foi notificada pela Seduc e regularizou o pagamento dos salários e parte dos benefícios. Caso a empresa não regularize a situação dos colaboradores em sua totalidade, terá o contrato rescindido. E posteriormente será realizado um contrato emergencial com uma nova empresa de serviços de limpeza”, disse em nota a pasta.