Nesta sexta-feira (10) completa 20 anos do assassinato do ex-prefeito de Campinas (SP), Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. Até hoje a autoria do crime não foi descoberta pelo estado, muito menos a motivação.
Passadas duas décadas da morte de Toninho do PT, mesmo que seja identificado o autor do assassinato ele não poderá ser punido mais, pois o crime prescreveu.
O crime
Toninho do PT foi morto, aos 49 anos, na noite do dia 10 de setembro por um disparo de arma de fogo quando saía do shopping Iguatemi, em Campinas (SP). O então prefeito da cidade que era formado em arquitetura, retornava para casa no momento do crime. Ele havia sido eleito em 2000 e estava há oito meses à frente da prefeitura.
O Ministério Público, informa que há indícios de que o tiro partiu de Anderson José Bastos, conhecido como Ancio, que era um sequestrador que integrava a quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o “Andinho”. Anderson José, o Andinho, e outros comparsas foram mortos, Caraguatatuba por policiais, um mês após o assassinato de Toninho.
Segundo a família, o crime foi de motivação política, considerando as atuações de Toninho, ao longo de sua trajetória. Antes de ser eleito prefeito de Campinas, ele moveu ações contra grandes empreiteiras, teve colaboração na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico e também denunciou supostas irregularidades no contrato do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).