A grana arrecadada pelo Corinthians com a venda de jogadores ao longo do primeiro semestre deste ano não foi suficiente para equilibrar as contas. De acordo com o balancete financeiro divulgado nesta terça-feira, o superávit no futebol acabou engolido pelas despesas com o clube social, resultando em um déficit de R$ 14,6 milhões até 30 de junho.
Em resumo: o futebol ficou com R$ 3,3 milhões no azul, enquanto o social fechou com R$ 17,9 milhões no vermelho. Além disso, a dívida total corintiana cresceu. Dos R$ 448,4 milhões ao fim de 2017, passou para R$ 481,8 milhões.
De acordo com o documento disponibilizado no site oficial do Corinthians, a receita com a comercialização de jogadores foi de R$ 68,1 milhões. A maior parte se deve às transferências de Guilherme Arana ao Sevilla, da Espanha, por aproximadamente R$ 20 milhões, e do atacante Jô aos japoneses do Nagoya Grampus, que gerou cerca de R$ 32 milhões aos cofres alvinegros.
Ainda não entram nestas contas as negociações ocorridas a partir de julho, como as idas do zagueiro Balbuena para o West Ham, da Inglaterra, e do meia Rodriguinho ao Pyramids, do Egito. Juntas, representarão mais de R$ 30 milhões para o clube do Parque São Jorge. Outros que saíram recentemente foram o lateral Sidcley e o volante Maycon.
Na semana passada, o presidente Andrés Sanchez havia dito que o clube não precisava vender ninguém para fazer caixa. “O Corinthians tem dificuldades, mas não está nada desesperador”, assegurou o dirigente.
FONTES DIVERSAS – A receita com venda de jogadores é a segunda maior do clube, perdendo apenas para os direitos de transmissão da TV, que geram quase R$ 98 milhões. Em terceiro lugar na lista aparece a arrecadação com jogos (R$ 31,6 milhões), seguida da verba de patrocínio e publicidade (R$ 15,5 milhões). O programa Fiel Torcedor, as premiações e loterias geraram mais R$ 9,6 milhões.
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