Os alunos do curso de Engenharia de Computação do polo Araras da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), Carlos Eduardo Matos da Luz, Igor Savitsky, João Paulo Domingos Terrazam e Mônica Picollo Bignami, apresentaram o Projeto Integrador Internet das Coisas, aplicada em hortas caseiras – Sistema Plant.IO. O polo da Univesp funciona junto à UAB (Universidade Aberta do Brasil) de Araras, por meio de parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado.
A ideia surgiu no ano passado após o grupo utilizar a metodologia do Design Thinking para auxiliar uma moradora do município de Limeira/SP nos cuidados de sua horta.
Com base em estudos e pesquisas científicas, a equipe desenvolveu um sistema que consiste em um hardware e um aplicativo para dispositivos móveis com sistema operacional Android.
“A ferramenta faz uso de diversos sensores para automatizar a rega da horta e o aplicativo controla as ações sobre ela. Com esse sistema, estima-se que o público-alvo tenha – de forma rápida e fácil – o controle da quantidade de água utilizada e em quais horários as plantas serão regadas de acordo com as condições ambientais obtidas pelos sensores”, explicou Mônica Picollo Bignami.
Para produzir o aplicativo, o grupo utilizou a plataforma Android Studio. “Ela é um framework de desenvolvimento mobile para o sistema operacional Android, da Google. O Android Studio faz uso da linguagem Java, de forma que foi possível utilizar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Programação de Computadores e Programação Orientada a Objetos, ofertadas pela Univesp, que abordaram especificamente essa linguagem”, disse a aluna.
De acordo com a equipe, outras disciplinas ofertadas pela universidade também foram essenciais para a elaboração do projeto, como Produção de Textos e Metodologia Científica, Circuitos Lógicos, Eletrônica Digital, Banco de dados, e Engenharia de Software.
“Essas matérias concederam conhecimentos básicos para a produção dos relatórios, formas de pesquisas, de componentes eletrônicos, programação de computadores e banco de dados, que deram base para o desenvolvimento de aplicações para smartphone”, completou Mônica.
O grupo acredita que o sistema pode ser replicado e estendido, futuramente, a outros proprietários que tenham a mesma necessidade de cuidados com as hortas. Os estudantes deram continuidade a esta proposta e apresentaram, no semestre seguinte, o “Projeto de sistemas embarcados voltado para hortas caseiras: Sistema Plant.IO- Versão 2.0”.