Fernando Deluqui, vocalista e guitarrista do RPM, divulgou um vídeo no início da noite deste domingo (2), chamando de uma “tremenda confusão” a divulgação, mais cedo, por parte da banda e de alguns meios de comunicação da morte do baterista Paulo Antônio Pagni
Deluqui conta que recebeu uma ligação da clínica São Camilo, de Salto, onde o amigo está internado, dizendo que ele havia morrido. O músico ligou para o médico que acompanha Paulo Antônio, que confirmou a informação. Ele então passou na casa de P.A., pegou alguns documentos e, quando chegou ao hospital, “para alívio”, descobriu que o amigo estava vivo.
O músico, de 61 anos, luta contra fibrose pulmonar.
A notícia da morte foi divulgada pela assessoria da banda, por meio de uma publicação na página oficial do RPM nas redes sociais.
Na nota, a banda pedia compreensão no momento de dor e boas vibrações. “Infelizmente temos a tristeza de anunciar o falecimento do nosso querido e eterno baterista, Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o P.A. Nosso irmão partiu poucos momentos atrás, mas seu legado será eternamente lembrado.”
No sábado, o ex- vocalista da banda Paulo Ricardo publicou uma foto com o baterista em seu perfil no Instagram com informações sobre a doença. “Ocorre quando o tecido pulmonar é danificado e forma cicatrizes, endurecendo e prejudicando a elasticidade e troca gasosa”, dizia. No início da tarde deste domingo, a publicação foi deletada da rede social do cantor.
A banda
Sucesso na década de 1980, o RPM se separou várias vezes nos últimos anos. Após uma série de brigas e discussões, no ano passado a banda anunciou que iria voltar a compor sem a participação de Paulo Ricardo nos vocais, uma atitude decidida após disputa judicial.
No mais recente anúncio, a banda disse que sairia em turnê com nova composição: Dioy Pallon (voz e baixo), Fernando Deluqui (voz e guitarra), P.A. na bateria e o tecladista Luiz Schiavon, fundadores da banda.