Uma aposentada, de 52 anos, precisou contar com a ajuda da Polícia Militar, na tarde de segunda-feira (6), para controlar sua filha, de 33 anos. A filha acabou sendo levada presa por ameaças e resistência à abordagem policial. E por não pagar a fiança proposta pelo delegado de plantão, ficou na carceragem da Polícia Civil e deve responder na Justiça pelas acusações.
Acontece que a mãe tinha desde março uma medida protetiva que obrigava o afastamento de sua filha por 60 dias. Porém, o documento emitido pela Justiça, tinha data final no domingo (5). Foi então que a mulher voltou a importunar a mãe e chegou a agredi-la na madrugada de segunda, causando uma lesão nas mãos.
A Polícia Militar foi chamada à casa, no Jardim Ibirapuera, e chegando ao local encontrou a mãe do lado de fora. A aposentada disse aos policiais que a filha a agrediu e quebrou um de seus dedos da mão, o que a fez passar por atendimento na Santa Casa de Limeira. Ao voltar do hospital, a filha teria dito que “agrediria a mãe até a morte” e a expulsou de casa.
Quando os PMs entraram na residência para abordar a mulher, relataram que ela se enfureceu e precisou sair algemada. Ela negou as acusações, mas recebeu voz de prisão.
A mulher se voltou contra os policiais, cuspindo em um deles e o ameaçando de morte. O delegado arbitrou uma fiança no valor de 1,1 mil que não foi paga e a acusada permanece à disposição da justiça. A mãe pode voltar a pedir medida protetiva de urgência contra a filha.
