De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 30 milhões de animais abandonados vivendo nas ruas do Brasil. Destes, mais de 20 milhões são cachorros. “Para diminuir o número expressivo de animais abandonados e sujeitos a maus tratos em todo o país a adoção responsável possibilita uma condição de vida digna”, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.
Os abrigos e ONGS sérias que promovem doação de animais exigem que no ato da adoção, que o interessado assine um termo de responsabilidade pelo animal, comprometendo-se a cuidar bem dele, oferecendo os cuidados básicos e fundamentais para assegurar o seu bem estar e, também dos membros da família. Para levar um animal para casa determinam que seja preciso ter mais de 18 anos, apresentar cópia do RG, CPF e um comprovante de residência.
O animal a ser dotado deverá estar vermifugado, castrado e vacinado. Estas medidas são fundamentais para prevenir diversos tipos de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos. A castração é recomendada tanto para fêmeas quanto para machos. Certifique-se que animal esteja vacinado com vacinas de qualidade e com comprovante assinado e carimbado por um médico veterinário
Levar um animal para casa é uma experiência muito gratificante, mas é importante que o tutor tenha paciência, pois o cão precisa de um tempo para se adaptar. Por isso, é essencial que haja uma preparação do ambiente, assim o animal se sentirá seguro e confortável no seu novo lar. É necessário ter condições financeiras para garantir uma alimentação regrada e balanceada, procurar um veterinário a qualquer sinal ou mudança de comportamento e manter a higiene do local, principalmente livre de pulgas e carrapatos. A água deve ser oferecida em vasilha adequada e trocada diariamente.
“Cada fase da vida tem uma alimentação indicada, desde os primeiros dias de vida até a fase adulta. É importante escolher um alimento que se adeque também ao porte do animal e à raça, pois cada um deles tem uma necessidade nutricional específica”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
Alguns cuidados são primordiais para garantir a segurança do animal, como por exemplo: – deve-se evitar deixar fios elétricos, do celular ou de outros aparelhos eletrônicos soltos ou pendurados; produtos de limpeza, remédios e alimentos que podem ser tóxicos, precisam ficar em lugares altos, totalmente fora do alcance e o acesso à piscina deve ter proteção, principalmente impedindo a aproximação dos filhotes
Se o cão for ficar livre no quintal, é importante ter um abrigo contra a chuva e o frio, por isso, uma casinha é o mais adequado. Caso o animal fique no ambiente interno da casa, basta escolher uma caminha confortável.
Atualmente os animais vivem em média 15 anos. Isso deve ser levado em consideração na hora de adotar, pois a responsabilidade com ele não envolve somente dinheiro, mas também, atenção, carinho e muito amor.
As pessoas que já viveram a experiência de conviver com um animal adotado tiveram o privilégio de descobrir o quanto o amor incondicional traz benefícios para a sua qualidade de vida. “Fazer o bem para os animais é o melhor remédio para quem tem muito amor para oferecer, mas não encontrou reciprocidade nas relações sociais”, conclui Vininha F Carvalho.