Um médico de 28 anos foi preso nesta quarta-feira, 19, em Ribeirão Preto (SP), sob a suspeita de ter matado a esposa, que estava grávida de cinco meses. Ela foi encontrada morta no mês passado no apartamento do casal, em Rondonópolis (MT), e o marido teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
O suspeito, Fernando Veríssimo Carvalho, foi localizado na casa de seus pais, no bairro Cidade Universitária, e encaminhado à Central de Flagrantes. Policiais contaram que ele não ofereceu resistência.
Ainda nesta quarta-feira, ele deve viajar mais de mil quilômetros de volta à Rondonópolis, cidade onde Beatriz Soares Milano, de 23 anos, foi encontrada morta no dia 24 de novembro, dentro do quarto, com a suspeita de ter sofrido pancada na cabeça.
Em depoimento à polícia, Carvalho falou que, na noite da morte, saiu com a mulher para jantar. O casal teria retornado por volta das 23 horas. A mulher foi para o quarto, enquanto que ele ficou na sala bebendo e vendo TV. A partir daí, ele diz que pegou no sono no sofá e acordou às 3 horas, quando se deparou com a mulher morta sobre a cama.
Foi o próprio marido quem acionou o socorro e, sem sinais aparentes de violência, o corpo seguiu para exames na Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica). Ao ficar pronto, o laudo teria apontado traumatismo craniano e a investigação foi iniciada, mas o marido já havia deixado a cidade.
Contato
“A decisão do ministro tem respaldo na Constituição. Ao menos provisoriamente ajuda a harmonizar a situação jurídica de diversas pessoas com restrição de liberdade”, afirmou Pierpaol, que também é advogado de Cláudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha.