Pontualidade, chá, ônibus vermelhos e monarquia. A Inglaterra tem uma cultura que encanta muita gente. Vem conhecer a história da teacher Tuca, que já morou, estudou e trabalhou na terra da rainha.
Pra onde e por que você foi pra Inglaterra?
Morei em Bournemouth, uma cidade no litoral da Inglaterra. Sou fã de carteirinha do Harry Potter e sempre foi meu sonho conhecer a Inglaterra!
Quantos anos você tinha?
18! Foi uma viagem que me amadureceu muito. Passei um ano estudando e trabalhando no meu intercambio, e todas as experiências me ajudaram a ser muito mais responsável, além de me colocar em contato com pessoas diferentes de mim, da minha cultura.
Como foi o processo de imigração?
Na viagem de ida, eu já quis treinar o meu inglês com o oficial da imigração no aeroporto lá. Ele desconfiou do porquê eu estar indo aprender inglês se eu já estava falando inglês com ele! Aí pronto, me pegou pra Cristo. Começou a me fazer as perguntas de imigração, pediu toda a minha documentação e foi checar se tudo era verdade. Como eu tinha tudo certinho, não tive problemas. Foi só um chacoalhão inicial.
Então o seu inglês não era básico?
Não, eu já tinha uma base do idioma quando fui. Sabia ler e escrever, mas na hora de conversar eu tinha muita vergonha e travava mesmo. Mas ter essa base fez toda a diferença porque eu não precisei me preocupar em “sobreviver” e sim em aprimorar e melhorar meu inglês.
Você ficou em casa de família?
No meu primeiro mês sim. Eu e mais uma brasileira ficamos hospedados com uma família venezuelana, que foram muito prestativos. A nossa “mãe” fazia questão de conversar com a gente pra treinarmos o inglês, o nosso “irmãozinho” também nos fez muita companhia. Existiam regras básicas da casa, mas a convivência era tranquila.
Você tirou visto de trabalho e estudo?
Sim, eu estudava meio período e trabalhava meio período também. O meu visto me dava direito a trabalhar até 20 horas por semana.
Quais empregos você teve?
Fiz de tudo lá! Fui garçonete, fotógrafa em um pub, mas o trabalho que fiquei mais tempo foi o de camareira em um hotel. Meu salário era bom, não era um trabalho difícil, e essa experiência me ajudou muito porque minha supervisora era inglesa e mais velha, então o tipo de inglês que ela falava era bem diferente!
Como é o custo de vida?
Eu ganhava um bom salário como camareira, então eu pude viver tranquilamente lá. Os supermercados são muito baratos se compararmos ao Brasil. O que mais pesava era o aluguel, mas o comum é dividir moradia com mais pessoas, então isso também não pesou pra mim.
Você teve algum choque de cultura lá?
Eles são muito educados e simpáticos, então esse mito de serem frios é só mito mesmo. Sempre te cumprimentam, e alguns até puxam papo! O maior choque que tive mesmo foi a pontualidade de tudo. Se o ônibus está marcado pra passar 5:37, então não adianta chegar no ponto às 5:38!
Tinham muitos brasileiros lá?
Sim. A gente sempre andava com pessoas de outras nacionalidades pra nos forçarmos a falar sempre inglês. E funcionou!
No geral, valeu a pena?
Demais. Mesmo tendo ido super nova pra lá, eu não teria a cabeça que tenho hoje, a maturidade, responsabilidade e profissionalismo que aprendi quando fui morar longe da minha família e amigos. Fora o inglês que me apresentou oportunidades que eu não teria se não fosse fluente.
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