A taxa de mulheres que conseguiram vencer o câncer de mama descoberto no início é de 93%, de acordo com o estudo “Taxas de sobrevivência ao câncer de mama”, divulgado pela Sociedade Americana do Câncer. O número cai para 72% quando a doença é descoberta em estágio intermediário ou avançado.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima, para o Brasil, 59.700 casos novos de câncer de mama feminina para cada ano do biênio 2018 – 2019, sendo 11 mil novos casos apenas na região Sul.
Para incentivar as mulheres a realizarem seus exames periodicamente, a clínica Imax de Curitiba está promovendo a Campanha Coragem. O objetivo é encorajar mulheres que sentem medo de um possível diagnóstico negativo. Depoimentos de pacientes que venceram a doença são veiculados semanalmente nas redes sociais da clínica.
“Muitas mulheres retardam o diagnóstico pelo medo da mamografia ou pelo medo do resultado dos exames, mas isso reduz a chance de cura da doença”, explica a médica radiologista, Cristiane Basso Spadoni.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o tumor na mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no país e corresponde a 28% dos novos casos de câncer a cada ano.
A mamografia possibilita o diagnóstico precoce e amplia as chances de cura. Já a tomossíntese aumenta em 40% as chances da identificação precoce do câncer de mama, ainda em estágio inicial, e do câncer em mamas mais heterogêneas e densas. Isso porque fornece imagens em alta resolução e capazes de apresentar muito mais detalhes.
“Isso evita que eles sejam confundidos com a sobreposição de estruturas glandulares, que pode provocar falsos positivos”, afirmou a médica radiologista do Imax, clínica de diagnósticos de Curitiba, Cristiane Basso Spadoni.