O cabo da Polícia Militar (PM), Carlos Alberto Ribeiro, de 36 anos, será julgado pelo tribunal do júri popular e não poderá responder em liberdade. Ele matou, no dia 8 de setembro de 2017, a balconista Lorena Aparecida dos Reis Pessoa, de 29 anos, com quem tem um filho de três anos.
De acordo com o Ministério Público (MP-SP), o policial, que é casado com outra mulher, não aceitava o término do relacionamento e assassinou a balconista, de acordo com a denúncia do MP, de forma premedita, com sete tiros. O crime aconteceu na cidade de Santa Bárbara, na casa em que a vítima morava.
Ribeiro está preso no presídio militar Romão Gomes desde a data do crime. O julgamento ainda não tem data definida.
O CRIME
A balconista foi morta no início da madrugada de uma sexta-feira (8), na Vila Aparecida, em Santa Bárbara d’Oeste. O PM se entregou e foi preso em flagrante.
Segundo o boletim de ocorrência, Lorena mantinha um relacionamento a distância com o cabo, após ele ter sido transferido para São José do Rio Preto (SP).
A Polícia Militar (PM) foi acionada após vizinhos ouvirem barulho de tiros e, ao se dirigirem ao local, encontraram Lorena gravemente ferida. Ela foi encaminhada para o Pronto-Socorro Dr. Edson Mano, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, vindo a falecer.
Ribeiro se entregou na sede da 2ª Companhia do 19º Batalhão da Polícia Militar. Ele afirmou que teria cometido o crime logo após chegar de São José do Rio Preto.
O carro do policial foi deixado na frente da companhia. No veículo foi encontrada uma pistola .40 com seis munições deflagradas.