Dez quilos de pescado nativo, da espécime Cachara (reintroduzidos), uma rede de arrasto, uma tarrafa, um motor de popa, um tanque de combustível e uma embarcação foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental neste domingo (16), no Rio Mogi Guaçu, área da Cachoeira de Emas, em Pirassununga (SP).
Quem estava de serviço, realizando operações por conta da Piracema, período de reprodução dos peixes, eram o cabo/PM Ezequiel, cabo/PM Mafra e soldado/PM Colombo (este último no apoio terrestre), os quais foram checar reiteradas denúncias dando conta de pesca em período proibido praticada por dois indivíduos, já contumazes, na pesca predatória, e para tal utilizando-se de embarcação com motor popa e petrechos do tipo rede de arrasto e tarrafa.
A denúncia também dava conta que a principal finalidade da dupla era a captura de exemplares nativos vivos (fêmeas em desova) para a venda a estabelecimentos que possam se valer, financeiramente, da reprodução dessas espécies protegidas na Piracema.
Após minuciosa vistoria no local apontado, a equipe constatou a ilegalidade e localizou um peixe Cachara, viva, e amarrada a uma pedra por uma corda imersa ao leito do rio. Em continuidade, foram localizados os petrechos molhados, com escamas e forte odor por serem recém-utilizados, além da embarcação cheia de escamas frescas de peixes.
Diante dos fatos, após a devida identificação dos responsáveis, foram lavrados os respectivos Autos de Infração Ambiental, de R$ 2.400,00, e procedida as apreensões de todos os materiais relacionados, bem como foi realizada a reintrodução do exemplar nativo capturado, tudo com base no artigo 35 da Resolução SIMA 005/21, sem prejuízo da responsabilidade penal que será apurada por infração ao artigo 34 da Lei de Crimes Ambientais n° 9605/98.
As denúncias sobre crimes ambientais devem ser feitas ao telefone de emergência 190.




