A Interpol – Organização Internacional de Polícia Criminal – comunicou ao MPSP (Ministério Público de São Paulo), nesta terça-feira (21), a captura de foragido, na cidade de Turim, na Itália.
No caso, conduzido pelo promotor de Justiça Horival Marques de Freitas Junior, o preso foi condenado a uma pena de 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, pela prática do crime de homicídio tentado.
Após diligências, o promotor coletou indícios de que o imputado estaria na Itália, razão pela qual acionou o Núcleo de Apoio Especializado em Criminalidade Organizada, Lavagem de Dinheiro e Corrupção (NUCRIM), órgão vinculado ao Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim), para obter difusão vermelha e contar com apoio nas tratativas com a INTERPOL.
Agora, com a captura do foragido, o NUCRIM auxiliará nos procedimentos de extradição no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e no Ministério das Relações Exteriores.
Considerando as peculiaridades de cada tratado ou convenção bilateral, os requisitos para captura de foragidos no exterior e extradição podem variar consideravelmente, demandando conhecimento especializado e articulação com diferentes órgãos.
Nesta semana, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, anunciou que o NUCRIM foi designado para prestar todo o auxílio necessário nos casos de cooperação jurídica internacional, conforme previsão do art. 2º, §1º, XVI, da Resolução n.º 2.000/2025-PGJ, de 24/01/25.
O órgão já está habilitado junto ao Ministério da Justiça para protocolo e peticionamento nos casos de cooperação internacional, em nome do MPSP.




