Na 129ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), realizada nesta terça-feira (23), parlamentares se posicionaram em defesa da manutenção do horário noturno nas escolas públicas. O tema foi levantado em resposta às manifestações sociais ocorridas no último domingo, que reforçaram a importância das aulas noturnas para estudantes que trabalham durante o dia.
Os deputados destacaram que o fechamento de turmas noturnas pode comprometer o direito à educação de jovens e adultos que conciliam trabalho e estudo, prejudicando sua formação e perspectivas profissionais.
Outro tema abordado no plenário foi a situação dos professores da rede pública de ensino. Os parlamentares ressaltaram os desafios enfrentados pela categoria, como sobrecarga de trabalho, defasagem salarial e condições precárias em muitas escolas. Os discursos apontaram para a necessidade de maior valorização e suporte ao corpo docente, visto como essencial para a qualidade da educação no estado.
A expansão da quantidade de carretas de mamografia também entrou na pauta da sessão. Deputados cobraram medidas para aumentar a cobertura do exame em diferentes regiões do estado, considerando sua importância para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A proposta é reforçar as ações de prevenção e garantir acesso rápido e descentralizado às mulheres, sobretudo em municípios do interior.
No Expediente da sessão, discursaram a deputada Thainara Faria (PT) e os deputados Carlos Giannazi (Psol), Fábio Faria de Sá (Podemos) e Vitão do Cachorrão (Republicanos).
De segunda a sexta-feira, os parlamentares têm espaço para se manifestar na tribuna: até 5 minutos no Pequeno Expediente e até 10 minutos no Grande Expediente, abordando temas de interesse da sociedade.




