Na tarde desta terça-feira (15), foi protocolado na Câmara Municipal de Limeira (SP), um pedido de abertura de Comissão Processante contra os vereadores Clayton Aparecido da Silva (PSC) e Marco Antônio Xavier (PSB), referente as gravações de áudio que foram divulgadas nas redes sociais, nas quais os vereadores cantam uma paródia durante um churrasco, que ocorreu na última semana na casa de Marco Xavier.
A reportagem do Rápido no Ar conversou com os vereadores sobre a paródia no último sábdo – ASSISTA!
Durante as gravações do áudio, é possível ouvir os vereadores brincando com assuntos sérios da cidade, como por exemplo, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) – além de fazer referências a uma postura em que teriam tramado com outros vereadores a saída de Clayton da base para a oposição, entre outros assuntos.
O pedido foi protocolado por Sebastião Augusto Alexandre, um empresário de 50 anos, morador de Limeira (SP). Segundo ele, os vereadores fizeram mais do que uma paródia e agiram contra o próprio mandato. Em um trecho do pedido que foi protocolado na tarde de hoje o empresário afirma – “Os vereadores atentam contra a moralidade pública, contra o decoro parlamentar, contra seus pares camarários, os eleitores que os elegeram, e contra o próprio mandato e contra a própria instituição quando afirma o Vereador Clayton, em seu áudio, que torcia para que o projeto de lei, Escola Sem Partido, por ele mesmo protocolado, fosse rejeitado pela casa, demonstrando assim completo desprezo pelo cargo que ocupa”.
A reportagem do Rápido no Ar entrou em contato com os vereadores Clayton Silva e Marco Xavier. Ambos afirmaram que não foram notificados sobre o assunto, e que por esse motivo, não iriam se manifestar.
Em contato com o presidente da Câmara Municipal de Limeira, o vereador José Roberto Bernardo (PSD), confirmou que o pedido foi protocolado no legislativo, mas ele disse que não poderia se posicionar a respeito do assunto – “Eu não posso me posicionar sobre o assunto no momento. A Secretaria de Negócios Jurídicos da Câmara é a responsável por analisar se o pedido tem ou não fundamentação” – afirmou o presidente da Câmara.
PRÓXIMOS PASSOS
O protocolo foi feito na tarde desta terça-feira (15) e será despachado para a presidência na manhã desta quarta-feira (16). O presidente deve receber esse protocolo e enviar para a Secretaria de Negócios Jurídicos.
A análise será feita pela secretaria que dará um posicionamento se o pedido está nas conformidades da lei. Se estiver, o mesmo será lido na próxima segunda-feira (21) e votado pelos vereadores para decidir se haverá ou não a abertura de uma Comissão Processante.
Se parecer da secretaria apontar que o pedido de CP não está nas conformidades da lei, o pedido será arquivado.