A Polícia Civil de São Pedro prendeu, nesta quarta-feira (28), um comerciante de 61 anos por contrabando de cigarros. Ele foi flagrado com cerca de 93.800 unidades de cigarros ilegais armazenados em seu bar e em um barracão anexo. A apreensão foi resultado de uma investigação da 1ª DIG/DEIC, iniciada após denúncia sobre a comercialização de produtos falsificados em um depósito de bebidas da cidade.
Com base nas informações de que o comércio estaria vendendo bebidas possivelmente adulteradas e outros itens de origem duvidosa, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela expedição de mandados de busca e apreensão. Com os documentos em mãos, os agentes foram até dois endereços: um depósito de bebidas na Rua Valentim Amaral e um segundo ponto na Rua Horácio Ramos.
No local, embora as bebidas não apresentassem indícios visíveis de adulteração, os policiais encontraram 69 pacotes de cigarros com selos irregulares e inscrições em língua estrangeira, indicando procedência paraguaia. O comerciante admitiu que vendia os cigarros no próprio bar, mas disse não conhecer quem os fornecia.
Depósito clandestino continha 80 mil cigarros
Durante a vistoria em um segundo imóvel, os policiais localizaram oito caixas fechadas com 500 pacotes cada, totalizando mais 80 mil cigarros da marca Eight. Somando-se aos cigarros encontrados no bar, a apreensão chegou a 93.800 unidades.
O suspeito, identificado como P.O.M., foi autuado em flagrante pelo crime de contrabando e conduzido à cadeia anexa ao Plantão Policial. Segundo a polícia, os cigarros com selo nacional serão encaminhados ao Instituto de Criminalística para análise e verificação de falsificação no produto ou no selo.
Crime pode envolver falsificação e risco à saúde
O contrabando de cigarros é enquadrado como crime federal, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão. Além disso, produtos ilegais podem representar risco à saúde pública, já que não passam por controle sanitário. A Polícia Civil segue com a investigação para identificar possíveis fornecedores e eventuais conexões com redes de comércio ilegal na região.
