Uma mãe registrou um boletim de ocorrência após descobrir que os pagamentos feitos para o curso técnico de sua filha não foram repassados a uma instituição de ensino, em Limeira. O caso envolve uma ex-funcionária da instituição, identificada como responsável por orientar os pagamentos via PIX para sua conta pessoal.
A vítima informou que sua filha, de 16 anos, é aluna da instituição. Segundo ela, ao assinar o contrato, foi orientada a realizar os pagamentos mensais de R$ 150 diretamente para uma conta PIX vinculada a uma funcionária, que à época fazia parte do quadro de funcionários do curso.
A mãe realizou os pagamentos normalmente até o mês de dezembro. No entanto, em janeiro deste ano, foi surpreendida ao ser informada pela escola que a parcela estava atrasada. Após buscar esclarecimentos, descobriu que a funcionária não fazia mais parte da equipe da instituição.
Ao tentar contato com a ex-funcionária para reaver o valor pago, ela afirmou que a mulher bloqueou seu número no WhatsApp, impossibilitando qualquer comunicação.
A mãe procurou a delegacia e registrou o caso como suspeita de apropriação indevida dos valores. No boletim de ocorrência, foi registrado o CPF de da ex-funcionária e o número de telefone associado a ela. A vítima foi orientada sobre o prazo legal de seis meses para representação judicial e informou que espera uma resolução por parte das autoridades.
Em uma segunda etapa do registro, um representante legal da empresa foi qualificado no boletim de ocorrência para fornecer informações adicionais sobre o caso.
As autoridades irão investigar o caso, apurando se houve má-fé por parte da ex-funcionária ao receber os valores ou se se trata de um equívoco. A instituição também será ouvida para esclarecer a ausência de controle sobre os pagamentos realizados diretamente aos funcionários.