A tentativa de um homem de 25 anos, que pilotava uma motocicleta em alta velocidade, em chutar um guarda-civil de Capivari (SP), que estava parado num cruzamento, deu errado. Como ele não conseguiu atingir o corpo do GCM, perdeu o controle da direção, atropelou, e matou, uma mulher de 61 anos, projetando o corpo dela no ar, bateu numa árvore e foi preso por embriaguez ao volante.
Detalhe: ele não é habilitado e levava seu irmão, de 18 anos, na garupa, o qual foi detido sob acusação de atirar pedra numa viatura. A ocorrência de flagrante de embriaguez ao volante, presenciada pela GCM, e registrada pelo delegado Alex Wiliam Adami, do Plantão Policial de Piracicaba (SP), aconteceu na Rua da Paz, no bairro Santa Teresa D’Ávila, em Capivari.
Segundo Boletim de Ocorrência, incialmente, a GCM foi acionada para conter um tumulto na Rua da Paz, no Residencial Santa Teresa D’Ávila. Chegando ao local, apesar de estar bastante movimentado, não havia nenhuma confusão. Dois guardas ficaram por ali e deixaram a viatura estacionada nesta Rua, esquina com a Rua da Honestidade.
Perto das 21h40, os GCMs viram uma moto – Honda CG 160 Start – se aproximando, em alta velocidade, e, chegando perto da equipe, o condutor esticou o pé para dar um chute em um dos agentes, mas não conseguiu alcançá-lo.
Porém, ele perdeu o controle da direção e atropelou Marinalva Gonçalves Pereira, de 61 anos. A pancada foi tão forte que o corpo dela foi projetado, no ar, até que ela caiu contra o para-choque de um Hyundai HB20.
O motociclista seguiu desgovernado até bater a moto numa árvore. O irmão dele conseguiu pular da garupa e correu até sua casa. Marinalva chegou a ser socorrida, mas morreu na Santa Casa de Capivari. Tanto ele quanto seu irmão foram detidos e a GCM descobriu que ele não possui habilitação.
O autor estava com a fala pastosa, exalando forte cheiro de bebida alcoólica e com a capacidade psicomotora alterada. Cerca de três horas após o fato, ao ser examinado por médico legista, constatou-se a embriaguez. Quanto ao seu irmão, este vai aguardar a decisão da Justiça em liberdade.