A mãe de um menino de 11 anos, que estuda numa escola do bairro do Pinhal, em Limeira (SP), procurou a delegacia na noite desta quinta-feira (6), para prestar queixas contra estudantes da mesma instituição e que, segundo ela, têm praticado bullying contra seu filho. Ela disse que já conversou com a direção, mas ninguém teria tomado providências.
No dia 17 do mês passado foi registrado um Boletim de Ocorrência onde a mãe relatou que o filho disse ter sido ameaçado por um adolescente, de 17 anos, e que este falou que caso a criança fosse na diretoria reclamar iria matá-la.
No dia 29 ela registrou outra queixa dizendo que o filho está tão abalado, com as ofensas sofridas na escola, que ela precisou procurar atendimento de Psicologia. Ainda neste dia, segundo ela, o menino foi agredido por duas meninas do 6º ano, com socos na costela e na nuca, e que quando ele reclamou para a diretora esta teria respondido que “isso foi uma massagem delas”.
Na ocasião, a mãe acrescentou que a direção da escola é omissa com relação às atitudes dos alunos. Nesta quinta-feira (6) o filho a chamou na escola porque duas alunas, do 8º ano, tiraram o celular da mão dele para apagar uma gravação de agressão e ameaça contra ele.
Consta que a vice-diretora alegou que seu filho faz coisas graves e mandou as alunas escreverem, num papel, o que era. Elas escreveram que o menino mostrou o órgão genital para uma aluna do 1º ano. Porém, a mãe desta aluna teria sido chamada e desmentido tal acusação.
A mãe foi orientada de que tem seis meses para apresentar a queixa-crime, após a constituição de um advogado.