Após denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Justiça condenou, na quinta-feira (23), um homem acusado de chantagear crianças e adolescentes via internet para fins de exploração sexual. O réu foi sentenciado a 62 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial fechado por estupro de vulnerável, produção e armazenamento de pornografia infantil.
Segundo o promotor de Justiça Yuri de Mendonça, o agressor criou 11 perfis falsos em redes sociais, vitimando um grande número de crianças e adolescentes. Ele se passava por agente de modelos e solicitava fotos íntimas e vídeos sob o pretexto de análise para participação em novelas. Quando as vítimas cessavam os envios, ele as ameaçava para obter mais material.
Essa conduta, conhecida como “grooming”, envolve um adulto que constrói um relacionamento de confiança com uma criança para explorá-la sexualmente. Os crimes ocorreram pelo menos desde 2017, e o homem fez pelo menos 14 vítimas.
A localização e prisão do réu foram realizadas pela Polícia Federal.