A pena condenatória do corretor de imóveis Anderson dos Santos Andrade, acusado de assassinar a ex-mulher Carolina Dini Jorge, em março de 2022, em Piracicaba (SP), foi aumentada de 29 anos e quatro meses para 37 anos, nove meses e 18 dias
O aumento se deve ao recurso promovido pelo Ministério Público logo após o julgamento que foi realizado em setembro do ano passado cujo resultado, na ocasião, foi divulgado pelo Rápido No Ar. Entre os argumentos apontados pelo Ministério Público, para que fosse concedido o aumento da pena, está o fato de que o próprio magistrado reconheceu algumas situações desfavoráveis, como personalidade e conduta social desviada do réu, com consequências danosas.
O documento traz o perecimento de mãe de filhos, deixados órfãos, além de vários atos anteriores atentatórios ao núcleo familiar, devendo ser acrescentado que o delito foi praticado em saída de escola de crianças, com grande clamor de pessoas e temeridade de atingimento de outras. O regime da pena continuará sendo fechado, sendo que Anderson está preso.
O promotor de Justiça Aluísio Antonio Maciel Neto declarou: “Entendemos que a decisão do Tribunal de Justiça dimensionou de forma mais adequada a pena do condenado. O crime foi bárbaro, Carolina sofreu um calvário que durou anos, e isto não passou desapercebido pelo Judiciário. Que o condenado cumpra sua pena dentro do seu rigor, pois é desta forma que o nosso Estado de Direito determina. E que a família de Carolina siga em paz, mantendo-a viva em seus corações, e com a certeza de que, na Justiça dos Homens, foi feito o que nos cabia”.