A Polícia Militar Ambiental (PMA) abordou no período da Piracema, de 1º de novembro de 2023 até o último dia 27 deste mês, 1.065 pessoas, autuou 365 infratores, realizou 1.232 ações de fiscalização e elaborou R$ 824.779,50. Do total, na região do rio Piracicaba foram realizadas 248 abordagens, das quais 78 foram autuadas, realizadas 85 fiscalizações e aplicados R$ 209.628,98 em multas.
Segundo a corporação, a Piracema é um período crucial para a reprodução dos peixes, a qual garante a perpetuação das espécies, a saúde dos ecossistemas aquáticos e o equilíbrio ecológico. A pesca predatória durante a Piracema ameaça a segurança alimentar de comunidades ribeirinhas que dependem dos peixes como fonte de proteína.
Tem também, de acordo com a PM Ambiental, questão da sustentabilidade que engloba a preservação dos recursos pesqueiros que garante sua disponibilidade para as futuras gerações. Durante este período, a Polícia Militar Ambiental realizou fiscalização ostensiva em rios, lagos e represas para coibir a pesca predatória, com foco em áreas críticas e horários de maior movimento.
Também foi praticado o patrulhamento terrestre e aquático, para prevenir e reprimir crimes ambientais como a pesca ilegal, o uso de petrechos proibidos e a captura de espécies em extinção.
Os patrulheiros realizaram, ainda, a parte de educação ambiental com objetivo de conscientizar a população sobre a importância da Piracema e a necessidade de proteger os recursos pesqueiros. Neste âmbito foram ministradas palestras, instruções educativas e feita a distribuição de materiais informativos.
Houve, também, o monitoramento e avaliação dos impactos da pesca predatória nas populações de peixes. A região de Piracicaba é comandada pelo capitão/PMA Helington Ilgges da Silva.