O furto de 21 metralhadoras da base militar em Barueri, São Paulo, confirmado pelo Exército brasileiro na sexta-feira (13), tornou-se objeto de um inquérito policial militar. A inspeção realizada no Arsenal de Guerra na última terça-feira (10) revelou o desaparecimento de 13 metralhadoras calibre .50 e outras 8 de calibre 7,62, apesar das armas serem classificadas como “inservíveis” e estarem aguardando manutenção.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) está investigando internamente as circunstâncias do ocorrido e divulgou que todas as providências administrativas para apuração dos fatos foram tomadas. As armas, embora inoperantes, levantam preocupações de segurança evidentes.
Entre 2015 e 2020, 27 armas do Exército foram roubadas, furtadas ou desviadas, conforme apontam dados do Instituto Sou da Paz. A ocorrência atual em Barueri, desta forma, intensifica o debate acerca dos protocolos de segurança nas instalações militares brasileiras.
Militares que operam no paiol, local de armazenamento das armas furtadas, foram instruídos a não retornar para suas residências após a constatação do furto, segundo informam os jornais “Notícias de Barueri” e “Metrópoles”.
A investigação em curso e as futuras implicações para os procedimentos de segurança nas bases militares permanecem sob escrutínio, e atualizações sobre o caso serão fornecidas conforme o inquérito progride.