O racionamento de água deve afetar 31% dos pequenos negócios em todo o País em 2018. É o que aponta pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) obtida pelo Estadão/Broadcast e realizada em todos os Estados brasileiros.
O impacto deve ser maior nos empreendimentos da região Centro Oeste, onde 44% dos empresários acreditam que sofrerão com a falta d’água. Os empresários do Distrito Federal (53%) e de Goiás (55%) são os que têm maior expectativa de sofrer com a falta de água. Nesses locais, a crise hídrica se agravou no ano passado e se estende em 2018.
A pesquisa mostrou que 17% das empresas de micro e pequeno porte sofreram, em 2017, com o impacto da escassez de água. O problema do racionamento tem alterado a rotina dos empresários do país.Em resposta ao problema, quase metade dos entrevistados adotou alguma ação para reduzir o consumo de água ao longo do ano.
As principais medidas tomadas foram a diminuição do consumo, o reaproveitamento de água e a redução da limpeza com mangueira, lavagem e frequência da faxina na empresa.De acordo com a pesquisa do Sebrae, 47% dos empresários ouvidos em todo o país relataram ter adotado medidas para driblar a crise hídrica este ano. Destes, 23% passaram a reduzir o consumo de água no estabelecimento.
Mais da metade das empresas do Centro Oeste (51%) e metade dos pequenos negócios do Sudeste (50%) implantaram alguma ação para evitar as consequências da escassez, entre redução do consumo, reaproveitamento da água e diminuição da frequência de faxina.
Os empresários do DF foram os que mais adotaram alguma medida para reduzir o consumo de água (64%). Quanto menor o porte da empresa, maior a taxa de problemas enfrentados com o falta de água.