Um minuto de silêncio. Aliás, vários minutos. Todas as homenagens possíveis seriam muito merecidas para Chiquinho Maestro, que nos deixou hoje aos 69 anos.
Antes de morrer, Chiquinho foi homenageado e recebeu a medalha por estar entre os 20 melhores dirigentes da história do futebol amador. Na festa do Limeira FC, emocionou à todos ao se ajoelhar na frente do palco e agradecer a Deus por estar sendo reconhecido.
Por muitos anos, Chiquinho e sua esposa Edna tocaram o Mixto Tabajara sozinhos, sem recursos nenhum. Conseguia formar bons times na base da amizade e da lealdade, A família Tabajara atraia os jogadores e o famoso “bicho” era uma delícia. Seus filhos Gilmarzinho, ex-Independente (que também ganhou sua medalha) e Edimar, o “Nenê” jogavam e ajudavam na formação dos elencos.
Chiquinho nasceu em Lavras da Mangabeira, no Ceará e veio para Limeira há muito tempo. Casou-se com dona Edna, constituiu uma linda família e montou um dos times mais queridos da cidade.
O Mixto chegou a disputar uma final de Copa Gazeta, a Libertadores do Amador, em 2004. Perdeu para o poderoso Santa Cruz, mas fez um bonito papel. Sua maior tristeza foi quando o campo do Tabajara foi desativado. Ali ele estava perdendo seu maior lazer.
Chiquinho Maestro, que se destacava pela bondade e humildade, será sepultado neste sábado, às 15h, saindo o féretro do Velório Saudade II para o Cemitério Municipal.
A Liga Desportiva Limeirense deve decretar luto oficial de três dias pela morte de um de seus mais marcantes dirigentes.