O Conselho Deliberativo do Santos aprovou, em reunião de mais de 4h, a parceria com a WTorre que viabiliza a reforma da Vila Belmiro. O início das obras, que estão previstas para o segundo semestre de 2023, deverá ser aprovado no dia 17 de dezembro, quando acontecerá a Assembleia Geral dos Associados, que tem como objetivo definir de uma vez o acordo entre as partes.
A proposta apresentada pela WTorre é nos mesmos moldes da Arena do Palmeiras, o Allianz Parque. O Santos seguiria com a posse da Vila Belmiro, mas a empresa teria o direito de administrá-la por 30 anos.
O custo da nova Vila Belmiro é de R$ 300 milhões, sendo que R$ 100 milhões sairiam do bolso da empresa e os outros R$ 200 milhões através da comercialização de produtos do estádio, como camarotes, cadeiras, programa de sócio torcedor, dentre outros. A capacidade será de 30.108 torcedores, com gramado sintético e 63 lojas.
A arrecadação da bilheteria da nova Vila Belmiro, em dias de jogos, seria toda do Santos, que seguirá responsável por arcar com gastos de energia, seguranças e reparos em caso de cadeiras danificadas. O projeto ainda prevê um revestimento no estádio em fibra de carbono para simular escamas de peixe, em alusão ao apelido do clube, além de estacionamento, área de imprensa, e vestiários.
Estava previsto que o estádio seria coberto, mas, esse item em especial, não avançou. A previsão é que a WTorre levante o novo estádio em 24 meses. Enquanto isso, o Santos mandaria os seus jogos no estádio do Canindé, na capital paulista, já que o Pacaembu também está em obras.
*** Caixa Econômica Federal barra construção de estádio do Flamengo. Técnicos afirmam que o projeto não apresenta viabilidade financeira para ser realizado. No momento, a recomendação interna é de manter o tema parado.
*** Informações do site Terra