Enquanto Limeira (SP) aguarda sua própria unidade do Sesc, novamente a cidade foi escolhida para receber a disputada programação do Circuito Sesc de Artes. Unindo diversas linguagens artísticas, com a música, a dança, a arte cênica, a literatura e as artes visuais, um dos destaques do evento é a presença do músico carioca Chico Chico, filho da lendária Cássia Eller. O evento, que acontece neste sábado (20), a partir das 16h, na Praça Toledo Barros, é promovido pelo Sesc São Paulo, em parceria com o Sicomercio, e apoio da Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Cultura.O músico carioca Chico Chico, acompanhado de um tecladista (Pedro Fonseca) e um percussionista (Pedro Amparo), apresenta as canções do seu primeiro álbum solo, “Pomares”. Lançado em novembro de 2021, o disco homenageia as mães do artista, Cássia Eller e Maria Eugênia, e celebra a dinâmica da natureza, da semeadura à morte.
Fernanda Dias (RJ) traz Meus Cabelos de Baobá, espetáculo que se desenvolve em torno de diálogos, e trilha musical ao vivo, entre Dandaluanda e um Baobá. A árvore milenar de origem africana ensina à personagem os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher, e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, da força ancestral e da identidade negra.
No mundo circense, o Grupo Caravana Tapioca (SP) encena Lalaiá, em que os artistas se revezam nos instrumentos musicais, nos malabares e nas acrobacias, em demonstrações excêntricas de habilidades ao som de ritmos brasileiros.
Em dança, a Cia Híbrida (RJ) coloca em cena a performance Escuta!, espetáculo urbano que busca refletir sobre os afetos que a dança pode gerar. Os bailarinos se misturam ao público, propondo pausas e passos isolados. Em seguida, com fones desplugados, oferecem aos passantes possibilidades de contato e trocas verbais e não verbais, uma comunicação que se dá de corpo para corpo.
Em Vozes Negras na Literatura, a Cia. Alcina da Palavra (SP) faz mediação de leitura, que acontece em um tapete ilustrado com adinkras (símbolos ideográficos africanos), e propõe um encontro com obras da literatura infantojuvenil criadas por escritoras e escritores negros com protagonistas negros.
Na Vivência Têxtil – Tapeçaria Bordada, o Coletivo taTear (SP) dedica-se ao compartilhamento de técnicas têxteis, como a milenar tapeçaria bordada, tateando com o público maneiras de tecer novos caminhos com linhas e agulhas.
Todas as informações do evento podem ser obtidas pelo site: http://www.sescsp.org.br/circuitosescdeartes.