Morreu nesta segunda-feira (30) no Rio de Janeiro, aos 88 anos, o ator Milton Gonçalves.
De acordo com familiares, o ator morreu em casa por volta das 12h30. Em 2020, Milton Gonçalves sofreu um AVC e vinha enfrentando problemas de saúde desde então.
Na época, ele participava de um evento da Escola de Samba Salgueiro, no Rio, quando sofreu o AVC.
Ainda não há informações sobre o seu velório e sepultamento.
Milton Gonçalves nasceu em Monte Santo de Minas, no dia 9 de dezembro de 1933. Além de ator, ele também foi diretor, cantor, dublador e produtor brasileiro. Era casado com Oda Gonçalves desde 1966, com quem teve três filhos, incluindo o ator Maurício Gonçalves.
Ele começou a carreira em São Paulo. Milton trabalhava como gráfico quando, um dia, depois de assistir à peça A Mão do Macaco, a convite do ator Egídio Écio, saiu maravilhado. Tratou de entrar logo para um clube de teatro amador, do qual passou para um grupo profissional. Um novo diretor carioca procurava um ator para a peça Ratos e Homens.
Milton escreveu quatro peças, uma delas montada pelo Teatro Experimental do Negro e dirigida por Dalmo Ferreira. Militante do movimento negro, Milton Gonçalves chegou a tentar a carreira política, nos anos 90, ao candidatar-se a governador do estado do Rio de Janeiro, em 1994.
Gonçalves foi também o primeiro brasileiro a apresentar uma categoria na cerimônia de premiação do Emmy Internacional em 2006. Participou do especial Chico Eterno, que foi uma homenagem ao mestre do humor Chico Anysio, ao lado de Maurício Sherman, Fernanda Montenegro, Nizo Neto, Orlando Drummond, Boni, Quinzinho melhor amigo de Chico, esse programa foi gravado através da TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará.