São Paulo apresentou o maior custo da cesta básica, em abril, na comparação com as demais capitais do País. Ao mesmo tempo, o trabalhador viu a alimentação ampliar seu peso sobre a renda, comprometendo ainda mais o orçamento das famílias.
Para o nutricionista do Sistema Hapvida, Igor Oliveira, a hora é de fazer boas escolhas, tendo como objetivo uma alimentação equilibrada. “É muito comum as pessoas acabarem optando por alimentos industrializados, porém, o cuidado no consumo excessivo desse tipo de alimento é muito importante, principalmente se você já tem algum problema de saúde, como uma doença metabólica (diabetes, hipertensão)”, alerta o nutricionista.
Em abril deste ano, a cesta básica, em São Paulo, apresentou alta de 5,6% na comparação com março, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor saltou para R$ 803,99. A entidade realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimento.
No Estado, os produtos que compõem a cesta já comprometem 71% do salário mínimo nacional. Em abril do ano passado, o índice estava perto de 62%. O valor da cesta paulista está 27% acima do dado pesquisado em abril do ano passado.
“Podemos optar por vegetais dessa época: o pepino, o chuchu, a berinjela, a abobrinha, são ótimas opções para uma variedade de nutrientes e um valor um pouco mais acessível, ajudando na economia”, indica o especialista do Hapvida.
Já a lista de frutas inclui maçã, pera, abacate e banana-maçã. Oliveira recomenda que açúcares, corantes e conservantes devem ser substituídos por opções naturais, sempre que for possível. O argumento passa até pela questão econômica. Segundo o Dieese, o açúcar refinado teve uma alta elevada ao longo dos últimos 12 meses – 44,26%.