Engana-se quem pensa que a chegada do 13º salário seja o momento ideal para ir às compras. Na verdade, essa pode ser a brecha do ano para dar início a uma poupança para investir em uma grande oportunidade, seja financeira ou profissional. Ainda mais se essa renda complementar vier acompanhada de férias e possíveis bonificações, como algumas empresas que pagam até uma 14ª parcela da remuneração.
Quem mais tem motivos para comemorar o salário, certamente, são os endividados. Esses vão usar esse dinheiro para cobrir o cheque especial, pagar a fatura do cartão de crédito, empréstimos e qualquer outra pendência que os meses anteriores tenham deixado. Mas, mais que qualquer outra, a pessoa com dívidas deve tomar cuidado: é preciso ter controle para não considerar o 13º a solução de todos os problemas financeiros e utilizá-lo para novos gastos ou tê-lo como um “impulsionador” de novas dívidas.
Além dos endividados, há aqueles que pretendem utilizar o dinheiro para investir em sua carreira profissional. Com este valor em conta, é possível pagar a matrícula da graduação, pós-graduação ou até mesmo de idiomas, como espanhol ou inglês. Cursos livres e de férias também são boas opções, afinal, investir em educação é sempre importante.
Entenda que economizar não significa se impor privações radicais, mas sim uma etapa de aprendizado para que, em um futuro próximo, você possa apreciar um salário maior, conquistado por meio dos investimentos nos estudos ou em um próprio negócio.
Então, é hora de arregaçar as mangas e partir para o desafio. Coloque na ponta do lápis o que irá receber nos próximos dias, calcule todos os seus gastos e, com o dinheiro que sobrar, planeje como investi-lo. Com isso em mente, vislumbre que, daqui a alguns anos, você poderá aproveitar os resultados de toda essa dedicação para obter mais conquistas, com saúde financeira e sem passar por apertos.
Dora Ramos é orientadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br)