O acumulado de chuva até a noite de domingo (30) foi na ordem de 59 milímetros (mm). Essa foi a medição feita pelo professor Hiroshi Yoshizane, em área rural na divisa entre Limeira e Iracemápolis.
Com os estragos ocorridos em cidades da grande São Paulo, e mesmo cidades da região em alerta, como Piracicaba, com o nível do rio, a média ainda está abaixo do esperado.
O professor explica que a média de chuva em janeiro é na ordem de 335 mm, mas o total aferido até então foi de 178,1 mm. Ele também explica que a média anual vem caindo bastante. “A maior foi em 1984, com 2.835 mm, enquanto a pior foi em 2021, com 787,1 mm. Em 2014, com a crise hídrica, choveu um total de 941,7 mm. elas minhas pesquisas ainda como docente da FT/Unicamp, o janeiro mais chuvoso foi em 2012 com 391,8 mm”.
Apesar de abaixo do previsto, o professor destaca que “essas chuvas contínuas são muito importantes para encharcar o solo e dar a recarga do aquífero livre. O que está prevalecendo é o corredor de umidade noroeste para sudeste, trazendo umidade amazônica”.
A previsão é que fevereiro seja, também, chuvoso. Para o mês que inicia nesta terça-feira, a média prevista é de 280 mm. Segundo o professor, essas chuvas vão prevalecer até esta terça (1º), pelo menos, e na quarta-feira (2) há tendência de mais insolação com abafando e chuvas à tarde.