O padrasto acusado de ter matado seu enteado, um bebê de um ano e três meses, no início deste ano, em Praia Grande, no litoral paulista, foi condenado nesta sexta-feira (5), a 11 anos de prisão.
Ronaldo Silvestrini Junior, de 23 anos, foi preso em flagrante na época do crime. No dia 5 de janeiro deste, ele levou o menino na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), já sem vida.
Os médicos constataram que a criança estava com diversas fraturas, mordidas e hematomas e acionaram a Polícia Militar (PM), que foi até o hospital e prendeu o casal.
Ronaldo e a mãe da criança foram ouvidos pela Polícia Civil e houve diversas contradições.
A mulher havia saído e deixado a criança com o padrasto. Ambos alegaram que o bebê havia caído da escada, dia antes.
A mãe foi liberada na audiência de custódia, já Ronaldo permaneceu preso até o julgamento.
Ele foi condenado pelo crime de lesão corporal seguido de morte. A princípio ele havia sido julgado por homicídio duplamente qualificado.
A defesa de Ronaldo alega que a decisão foi “injusta” e “alta” e que irá recorrer.