O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta semana o homem que matou sua companheira após discussão de futebol na partida que envolveu Palmeiras e Santos na final da Libertadores, no dia 30 de janeiro deste ano.
O crime, registrado como homicídio qualificado, foi cometido após uma discussão entre a vítima Érica Fernandes Alves Ceschini, de 34 anos, que era palmeirense, e Leonardo Souza Ceschini, de 34 anos, que é corintiano. Ela comemorava o título de seu time do coração quando foi morta a facadas por Leonardo.
Leonardo foi preso em flagrante e confessou o crime. Porém, foi solto alguns dias depois, pois a denúncia do MP, que deveria ter sido apresentada após cinco dias da conclusão do inquérito policial, não foi apresentada. Assim, ele recebeu alvará de soltura após cumprir prisão preventiva.
Para o promotor Fernando Bolque, o crime foi praticado por simples discussão familiar fomentada por rixa esportiva, o que configura a qualificadora do motivo fútil, além do emprego de meio cruel. Além disso, o delito ocorreu contra mulher, por razões da condição do sexo feminino, em âmbito doméstico e familiar.
