A Força-tarefa do Comitê de Blitze interrompeu na madrugada deste domingo (11) uma festa clandestina nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, realizada em um escritório de advocacia com cerca de 500 pessoas aglomeradas e descumprimento às medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. No local, uma socialite comemorava seu aniversário com show da dupla sertaneja Matheus e Kauan. Na abordagem, as equipes encontraram drogas no local.
A Vigilância Sanitária recebeu mais de cem denúncias da festa realizada neste escritório, que frequentemente promovia eventos clandestinos com artistas famosos e garantia aos convidados que o local não seria fiscalizado pela Polícia. Pelo ingresso, foi cobrado até R$ 1,6 mil.
Ninguém de máscara no show do Matheus e Kauan @matheusekauan eles tocaram em uma Festa Clandestina que foi interditada pela Força Tarefa .@blogdopannunzio pic.twitter.com/aDjC24od8M
— Alexandre Frota 77 (@77_frota) July 11, 2021
“Um local que tinha que dar exemplo de não fazer festa infelizmente promove um evento desse tipo com quase 500 pessoas sem máscaras. Temos que ter consciência do que está acontecendo em São Paulo e no Brasil inteiro. Isso é um mau exemplo”, afirmou o Delegado Osvaldo Nico Gonçalves, Diretor do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas).
Na zona sul da capital, no bairro de Americanópolis, outra balada clandestina foi encerrada com cerca de 400 pessoas aglomeradas, consumindo bebida alcoólica e, em sua maioria, não usavam máscara de proteção facial.
Na madrugada da Festa Clandestina que teve como atração Matheus e Kauan ,custava 1.600 reais para entrar ,no Jardins bairro nobre ,essa mulher ficou descontrolada ,sem máscara às 2 da madrugada ,aglomerando bebendo ,resolveu xingar a Força Tarefa e eu @Policia_Civil #useMascara pic.twitter.com/fnvfhkO6Sx
— Alexandre Frota 77 (@77_frota) July 11, 2021
Comitê de Blitze
Criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do coronavírus.
Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.