Os casos de dengue praticamente dobraram no último mês em Limeira (SP). São 270 casos da doença confirmados até o último dia 2 de junho. O aumento no número de infectados pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti do final de abril para o final de maio foi de 94,24%. Há ainda 433 casos em aberto, que aguardam confirmação.
A situação ainda é melhor que em 2020, quando em 5 de junho já haviam 1.310 casos confirmados. Porém, a cidade vive um estado de alerta por conta do Índice de Infestação Predial, ou seja, a quantidade de criadouros do mosquito encontrados durante visitas das equipes do Centro de Zoonoses nas casas do município.
A última Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada em janeiro deste ano, teve o índice de 1,6. De acordo com a classificação, quando o índice está entre 1 e 3,9 a situação é considerada de alerta em relação à presença de criadouros do mosquito da Dengue na cidade. As próximas avaliações serão realizadas em julho e outubro desse ano.
De acordo com a Divisão de Controle de Zoonoses, criadouros do mosquito têm sido encontrados em todo o município. Os recipientes mais frequentes são baldes, vasos de planta na água, materiais descartáveis sem utilização, garrafas retornáveis e ralos externos.
Segundo apurado pela equipe do Rápido no Ar, bairros onde há incidência de criadouros do mosquito da dengue estariam, inclusive, recebendo a nebulização, popularmente conhecida como “fumacê”.
Segundo nota oficial da Prefeitura de Limeira, o trabalho de prevenção e controle está sendo realizado de segunda a sexta-feira, com mutirões aos sábados. “É muito importante que cada morador adote o hábito de vistoriar seu imóvel uma vez na semana para impedir a formação de criadouros. E que também receba o agente em sua casa para auxiliar nas informações e ações”, afirma em nota oficial a Divisão.