Não se estranhe se a Internacional mantiver o esquema tático adotado no Paulistão na Série D do Campeonato Brasileiro, que começará em junho. Em sua apresentação oficial como novo técnico do Leão, Dyego Coelho elogiou a forma de jogar de Thiago Carpini.
Pelo pouco tempo que terá até a estreia diante do Madureira, dia 6 de junho, às 17h, no Limeirão, Coelho deve manter a base que se classificou para as quartas de final, sendo eliminada em seguida com a goleada sofrida para o Corinthians por 4 a 1.
Como Renan Fonseca, Léo Silva e Balardin continuarão para o segundo semestre, muito provavelmente essa linha de defesa siga atuando da mesma forma, evitando o chutão para o ataque.
Isso porque, o goleiro será Rafael Pin, uma vez que Jefferson Paulino já se desligou do clube, e os alas serão Elácio Córdoba e Daniel Vançan. Ou seja, uma defesa inteira que estava com Carpini.
O zagueiro Thalisson e os laterais Matheus Alexandre e Rafael Santos foram embora, mas os reservas atuaram em algumas partidas do Paulistão. Isso significa que o entrosamento não será desculpa.
Coelho disse que não tem como definir o esquema tático agora, sem conhecer o elenco com que vai trabalhar. Nem treinou o time ainda. Mas elogiou Carpini, dizendo que gosta de sua filosofia de ter a posse de bola, sem dar o famoso chutão. “Gosto de jogar ofensivamente”, frisou. Vale lembrar que o novo técnico leonino sempre foi adepto ao 3-5-2, ou seja, esquema com três zagueiros.
O ex-lateral do Corinthians elogiou a organização da Internacional e disse que está feliz pela recepção que teve no Limeirão. Muito amigo do ex-centroavante Roger, hoje gerente de futebol do Leão, Coelho destacou positivamente a forma como foi conduzida a negociação e que não faltarão trabalho e empenho de sua parte.
O ex-lateral agradeceu ao Corinthians e disse que as duas passagens que teve pelo profissional o ajudaram a evoluir na profissão. Disse que no elenco atual do Timão, muitos jogadores passaram por suas mãos na base alvinegra.
Destacou que as portas do Corinthians sempre estiveram abertas para ele e para Roger e que vai pedir alguns jogadores emprestados ao Timão.
“Não é fácil uma negociação assim. É preciso ver se o clube quer emprestar. Se o jogador está disposto a vir e se o empresário vai aprovar. Mas a amizade conta muito nesse momento. Já fizemos contatos e estamos analisando algumas situações”, adiantou.
Sobre seu último trabalho como técnico, que foi no Metropolitano, Coelho evitou fazer críticas ao elenco e a diretoria. Apenas disse que tudo na vida serve de aprendizado.
Foram apenas quatro jogos no time catarinense, com um empate e três derrotas. Seu time não marcou nenhum gol. Quando deixou o clube, ele estava na penúltima posição. Não reagiu e acabou rebaixado para a Segundona junto com o Criciúma.
Antes da apresentação de Coelho, Roger elogiou o novo treinador. Disse que é jovem e com muito potencial.
“Gosto desse jogo apoiado. Já vem desde o Carpini. Tenho certeza que ele fará um grande trabalho aqui. Gostaria também de agradecer ao Rafael Soriano que estava com a gente. Ele deixou o clube em comum acordo. Vida que segue”, disse.