Morreu nesta sexta-feira (9), aos 99 anos, o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.
A morte foi confirmada pela Família Real britânica. “É com profunda tristeza que a Rainha anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Faleceu pacificamente nesta manhã no Palácio de Windsor”, diz o comunicado da Família Real. Philip se tornou consorte depois do falecimento do rei George VI, em 1952.
It is with deep sorrow that Her Majesty The Queen has announced the death of her beloved husband, His Royal Highness The Prince Philip, Duke of Edinburgh.
His Royal Highness passed away peacefully this morning at Windsor Castle. pic.twitter.com/XOIDQqlFPn
— The Royal Family (@RoyalFamily) April 9, 2021
Ainda de acordo com o tuíte, outras informações sobre as cerimônias fúnebres serão anunciadas ao longo do dia.
Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, Philip Mountbatten nasceu na Grécia sendo membro das famílias reais grega e dinamarquesa. Porém, ele foi expulso do país junto com os pais enquanto ainda era criança durante o Golpe de 1922. Ele estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, entrando na Marinha Real Britânica em 1939 aos dezoito anos. Ele começou a se corresponder no mesmo ano com a princesa Isabel, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. Ele serviu no Mediterrâneo e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da guerra, recebeu permissão do rei para se casar com Elizabeth. Ele abandonou seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, abandonou a Igreja Ortodoxa Grega e converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten a partir de seus avós maternos. Os dois se casaram no dia 20 de novembro de 1947 após cinco meses de noivado. Ao se casar, recebeu o estilo do “Sua Alteza Real” e o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou no serviço ativo da marinha até ela ascender ao trono em 1952, tendo alcançado a patente de comandante.