O lance de “mão na bola ou bola na mão” ratificou a sua condição de mais polêmico do futebol, nesta sexta-feira, quando a International Board (IFAB), órgão responsável pela gestão das regras da modalidade, utilizou a 135ª assembleia geral anual, em vídeoconferência, e mudou mais uma vez as orientações para interpretar situações deste tipo em campo. A regra agora é: será infração toda vez que a mão ou o braço expandir a área do corpo de forma não natural.
“Considera-se que um jogador tornou seu corpo anormalmente maior quando a posição de sua mão/braço não é uma consequência ou justificável pelo movimento corporal do jogador para aquela situação específica. Por ter sua mão/braço nessa posição, o jogador corre o risco de sua mão/braço ser atingido pela bola e ser penalizado”, disse o órgão, que indicou a data de 1º de julho para as alterações entrarem em vigor. Cada campeonato deverá se adequar com o seu calendário para adotar as novas regras.
Os lances de ataque vão sofrer maior alteração. Antes, qualquer toque na mão, mesmo sem intenção, era falta. Agora, só serão anulados os toques que forem direto para o gol ou imediatamente antes das finalizações.
Os principais motivos para se marcar infração: o jogador tocar a bola deliberadamente com a mão/braço, por exemplo, movendo a mão/braço em direção à bola; o jogador tocar a bola com a mão/braço quando isso torna seu corpo anormalmente maior; em lances de ataque, a bola ir diretamente da mão/braço para o gol, mesmo que acidentalmente, ou o jogador finalizar após a bola tocar sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.