Policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) descobriram nesta semana que um traficante do Jardim Odécio Degan, em Limeira (SP), escondia drogas nas lixeiras das residências no entorno do ponto onde ele ficava. Durante a ocorrência, os policiais precisaram conter populares que avançaram contra a ação.
Os policiais foram até a Rua Lauro Camargo da Silveira e iniciaram o monitoramento de um rapaz que vendia drogas. Foram presenciadas pelo menos três vendas de entorpecentes, num ponto que fica a cerca de 30 metros do centro comunitário. Durante o monitoramento, foi descoberto como o traficante escondia as drogas, ou seja, ele os sacos de lixo colocados nas lixeiras de duas residências para armazenar os entorpecentes.
Assim que fizeram a abordagem do acusado, ele fumava um cigarro de maconha e estava acompanhado de uma garota de 15 anos, que cuidava de uma criança – posteriormente, os policiais identificaram que ele era babá da criança.
Com a presença policial, o casal começou a estimular outras pessoas a avançarem contra a equipe. Passaram a gritar e um tumulto começou. Pessoas se acumularam em volta dos policiais e, inclusive, tentaram tomar as armas dos agentes. Enquanto isso, um desconhecido que dirigia um Monza passou pelo local, colocou o acusado no carro e fugiu.
Foi acionado reforço da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, mas, apesar dos patrulhamentos, o acusado não foi localizado. O carro foi encontrado abandonado na última rua do Recanto dos Pássaros.
Depois que conseguiram acalmar os ânimos dos populares, os policiais começaram a vistoriar as lixeiras e encontraram 143 porções de maconha, 52 de cocaína, 37 de crack, 8 de haxixe e 9 frascos com lança-perfume. O cigarro de maconha que estava com o acusado também foi apreendido.
A adolescente que ajudou a inicia o tumulto foi conduzida à delegacia e, inicialmente, ela se apresentou como namorada do traficante. Porém, na Dise, disse que o conhecia havia dois dias e que não sabia qualquer informação sobre ele, nem ao menos o nome. Ela foi qualificada e liberada.
O delegado Siddhartha Carneiro Leão determinou a apreensão dos entorpecentes e o caso segue em investigação.
