As atividades comerciais que ocorrem na “Ponte do Esqueleto” não são regulamentadas. No local, há cobrança para a prática de esportes radicais e, de acordo com a Prefeitura de Limeira (SP), a ação é ilegal. Conforme mostrado pelo Rápido no Ar (confira reportagem aqui), no final de semana houve um acidente com uma mulher que praticava “rope jump”. Após saltar, o corpo dela foi lançado contra um dos pilares que sustenta a ponte e ela chegou a ficar desacordada.
O Executivo limeirense informou que a ponte fica em área particular e na divisa com Cordeirópolis. “A área onde ocorre a prática de esporte é privada e a ponte faz parte de Limeira e Cordeirópolis. A divisa do município passa bem no meio da ponte. O córrego que passa sob a ponte é o limite. O lado sudeste da ponte é de Limeira e o lado noroeste é de Cordeirópolis.
Sobre a atuação de empresas no local, a Prefeitura informou que uma das empresas é formalizada na modalidade microempreendedor individual (MEI) para a atividade comercial. Outra, porém, não tem licença para funcionamento no município. “Outra indicada como uma das que alugam material para a prática esportiva, não tem licença para funcionamento no município de Limeira”, completou.
No entanto, mesmo que as empresas estejam ou não legalizadas, a atuação comercial no local não é regulamentada. De acordo Secretaria de Assuntos Jurídicos, sem a regulamentação, “a atuação comercial na área da Ponte do Esqueleto é ilegal”.
A Prefeitura informou ainda que já houve notificação. “Três empresas que alugam material para a prática esportiva já foram notificadas para a suspensão das atividades em 19 de julho. Em nova fiscalização, em 2 de agosto, não foi constatada qualquer atividade na área. No mês passado, a Prefeitura construiu obstáculos para restringir o acesso ao local. A ocorrência neste domingo demonstra que as atividades retornaram, mas são consideradas irregulares”, apontou.
Conforme a Prefeitura, uma empresa de logística por meio de locomotivas será notificada para que adote medidas necessárias no local. “Além disso, o município ampliará a fiscalização no local e comunicará o Ministério Público sobre as irregularidades”, finalizou.