Limeira teve pela primeira vez, nos últimos cinco meses, saldo positivo na criação de postos de trabalho. Em julho, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, foram criados 485 postos de trabalho na cidade. O último registro de saldo positivo tinha ocorrido em fevereiro (534 postos abertos).
O índice de julho foi resultado de 2.253 admissões contra 1.568 desligamentos. No mês anterior, Limeira tinha perdido 377 postos de trabalho, resultado de 1.454 contratações contra 1.831 desligamentos.
Com o resultado de julho, Limeira acompanha o movimento nacional de recuperação da economia, após as baixas provocadas pela pandemia provocada pelo coronavírus. No país, 131.010 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês, liderados pela indústria, seguida pelo setor de construções e agricultura. No Brasil, o único setor a registrar fechamento de postos de trabalho foi o de serviços.
IRACEMÁPOLIS E CORDEIRÓPOLIS
Ao contrário de Limeira, Iracemápolis tinha obtido resultado positivo no mês de junho, quando foram abertos 12 postos de trabalho na cidade. No mês passado, o índice melhorou, passou para 49 postos abertos, resultado de 185 admissões e 136 desligamentos.
Cordeirópolis também teve resultado positivo em junho, com a criação de 132 postos de trabalho, e em julho criou 113 novas vagas, consequência de 340 admissões e 227 desligamentos.
REGIÕES
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 postos criados e pelo Sul com mais 20.128 postos. O Centro-Oeste abriu 14.084 postos de trabalho e o Norte criou 13.297 postos formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 24 unidades criaram e três extinguiram empregos com carteira assinada. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 22.967 postos; Minas Gerais, 15.843 postos, e Santa Catarina, 10.044 postos. Os três estados que fecharam postos de trabalho foram Rio de Janeiro, -6.658 postos; Sergipe, -808 postos, e Amapá, -142 postos. (Com informações da Agência Brasil)