“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
Trocamos informações com colegas de outros países há algum tempo Vamos repetir os acertos e evitar os erros. Mas a cultura é diferente. Não dá para simplesmente fazer igual. Mas é um modelo a ser seguido, sim, principalmente sobre como entrar e sair de campo, um time por vez. Maior cuidado na sala do doping e também com os reservas, sentados a um metro e meio no início das arquibancadas, e com máscaras.
Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.
“Não vamos fazer nada arriscado. Estamos nos propondo a fazer algo com controle absoluto. Tomando todos estes cuidados, estaremos mais seguros dentro do gramado do que num supermercado, onde colocamos a mão num pacote de bolacha ou de macarrão e corremos o risco de contaminação”, disse o médico Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da FPF, em entrevista ao Estadão nesta quinta-feira.
As medidas, contudo, são orientações da entidade aos clubes, com os quais Cohen esteve reunido na noite de quarta-feira para apresentar suas propostas. Segundo o médico, os times acataram todas as sugestões de forma unânime. Só falta agora a aprovação do presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos.
À reportagem, Cohen disse também que não há qualquer chance de os estádios paulistas voltarem a receber torcedores nesta edição do Estadual. Os portões fechados serão a regra até a definição do campeão.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Quais serão as principais orientações da Comissão Médica da FPF aos clubes?
Estamos amadurecendo o plano original, com uma ideia bem mais delineada. Já decidimos, por exemplo, qual será o teste de entrada. Escolhemos aquele que foi patenteado pelo Hospital Albert Einstein, com material de coleta bem mais barato. Enquanto o PCR faz numa mesma bancada de 20 a 25 testes, este será capaz de fazer de 1.000 a 1.500 ao mesmo tempo. Pela quantidade, fica mais barato.
Quantos testes serão realizados?
A FPF orçou ao redor de 3 mil testes. Uma parte deve ser usada nas outras séries também. Ainda não foi discutido quem vai bancar, se vai ser a própria FPF ou se vai ter alguma divisão com os clubes. A ideia é fazer todos os testes dois dias antes do início da concentração para o primeiro jogo de cada time, tanto em jogadores quanto em membros da comissão técnica.
Será uma exigência ou uma orientação?
É tudo uma orientação de como proceder, para que todos os clubes tenham o mesmo padrão. Mas é uma sugestão de conduta e houve concordância geral em todos os itens discutidos com os clubes. Sugerimos que haja o teste antes da concentração. Os clubes que não tiverem concentração própria, sugerimos que busquem uma área reservada de algum hotel, mais cuidada do ponto de vista da higienização. Orientamos para que se evite elevadores e usem as escadas, sem por a mão no corrimão.
Como será no gramado?
Orientamos o uso de máscara o tempo inteiro, a não ser para quem estiver jogando. Mas o jogador em campo também poderá usar se quiser. Pedimos para que todos lavem as mãos com frequência, não compartilhem objetos pessoais, como garrafinhas de água e isotônicos, e evitem aglomeração, até mesmo aquela resenha pós-jogo. No vestiário, vamos tentar manter a distância, dividir os atletas quando possível.
E no estádio?
Estamos discutindo vários temas, como medir a temperatura de todo mundo que entra no gramado. Sugerimos a contratação de pessoas abaixo de 60 anos, fora do grupo de risco, o que inclui pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo.
Há planos para o trabalho da imprensa?
Uma possibilidade é permitir a entrada dos repórteres aos poucos na zona mista e nas entrevistas coletivas. Não é recomendado fazer como antes, com muitos jornalistas sentados lado a lado. Terá que ser feito de forma diferenciada. Ou até de forma digital.
O Campeonato Alemão, que já voltou, é uma referência?
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Alguma chance de ter a torcida de volta aos estádios ainda neste Paulistão?
Não, não. Isso está fora de cogitação. Todos os jogos serão disputados com os portões fechados.