A Polícia Civil de Limeira, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), comandada pelo delegado William Marchi, esclareceu um caso que envolveu sequestro, estupro, ameaça e tráfico de entorpecentes. A vítima é moradora do Jardim Cidade Universitária e praticamente vizinha do acusado, que é de Campinas, mas estava por um tempo em Limeira.
Na semana passada, chegou ao conhecimento dos investigadores que a mulher tinha desaparecido. Quem comunicou o caso aos policiais foi o pai dela. Numa ação conjunta com a Polícia Militar, foi iniciado os trabalhos para tentar localizar o paradeiro da vítima, que ficou por cerca de quatro horas desaparecida.
Um suspeito foi identificado como G.A.A., de 43 anos, que é desempregado. Porém, ele nada relatou. Posteriormente, os policiais conseguiram localizar a vítima e ela descreveu toda a situação trágica que passou por quatro horas.
De acordo com a Polícia Civil, o acusado mora no mesmo prédio da vítima e, ao encontrar com ela na rua, pediu carona. No trajeto, ele mostrou algo que parecia ser uma arma, guardado dentro de uma mochila, e passou a ameaçar de morte a mulher.
Ela foi obrigada a ir até um motel com ele, onde teve que ficar nua e teve seu corpo tocado. Por quatro horas, ela teve que permanecer com o homem, que usou entorpecentes na frente dela e também fez ameaças. Além de toda violência física e psicológica, o acusado fez a vítima pagar a conta do motel.
Com depoimento da vítima, os investigadores prenderam G. e, na casa dele, encontraram o objeto que ele usou para simular uma arma de fogo. Trata-se de uma arma de choque. Ele acabou preso em flagrante e poderá responder por estupro, constrangimento ilegal, sequestro e tráfico de drogas.